Ataque terrorista em Pune!


Infelizmente durante o Carnaval, como eu já havia dito no post anterior (Carnaval em Goa!), teve um ataque terrorista aqui em Pune.

O ataque aconteceu no sábado de carnaval, às 19h30, no German Bakery, uma espécie de padaria e restaurante muito conhecido entre os estrangeiros que moram em Pune. Também era muito freqüentado pelos membros da comunidade Osho, estes que buscam a paz espiritual através de meditação, conhecimento, alegria, amor e sexo. Mas o X da questão é que lá nas redondezas moram muitos judeus, um dos alvos do ataque, sendo esse proclamado até agora pela polícia o motivo do ataque. Bom, muitas são as teorias e ainda tem muito a ser investigado.

Enfim, é uma pena. German Bakery era um lugar muito gostoso e agradável, era freqüentado algumas vezes por mim e pelos outros trainees da AIESEC. Quando um novo trainee chegava em Pune, às vezes os levava lá, agora parece uma zona de guerra, com exército e polícia protegendo o local. Da mesma forma está o templo judeu aqui perto de casa, "protegido" por uma espécie de “tropa de elite”.

Campo de batalha? Moradores assustados? NÃO! Pune ainda é um lugar muito tranqüilo (tirando o trânsito). Os moradores nem lembram mais do ataque e também nem dão mais tanta importância. É isso, Pune ainda é uma cidade muito mais segura que Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e todas as outras cidades brasileiras de médio e grande porte.

Pois é, isso é que é choque cultural!

Até +
(23/02/2010)

blog: maefuipraindia.blogspot.com

Carnaval em Goa e...


Que saudades do Brasil. Eu e Davi, outro trainee da AIESEC que mora comigo, resolvemos agitar um viagem para Goa, terra prometida da Índia, onde suspostamente tem Carnaval e poderíamos matar um pouco da saudade da nossa pátria amada.

Fomos Eu, Davi, Wenru (China), Matin (Holanda) and Utkarsh (Índia). Bom, a idéia era ir de Pune até Mapusa de ônibus do governo na madrugada de sexta-feira, alugar um carro no sábado de manhã, ir até Arambol Beach e ficar por lá no sábado e domingo. Perfeito.

Como economizar é a bola da vez, resolvemos fazer de tudo para não gastar na viagem. A distância de Pune à Mapusa, em Goa, é mais ou menos 420Km, segundo o Google Maps, mas viajar de carro ou ônibus pela Índia não é tão rápido. Normalmente levam-se entre 8 e 10 horas para chegar em Goa. Tudo bem, já estamos acostumados com isso. Pagamos 350 Rupees cada um na passagem do ônibus, que nos custou apenas 10 reais! Barato? Sim, mas tudo tem um preço. Como agumas pessoas dizem, o barato sai caro.


A viagem que era para durar até no máximo 10 horas, durou quase 15 horas! Nosso ônibus teve o pneu furado 2 vezes durante o caminho e na primeira vez o motorista e outros ajudantes resolveram irem até um borracheiro na beira da estrada para consertar o pneu.  Eita! Sendo assim, chegamos um pouco tarde em Goa.

 Como alugamos um carro, depois disso tudo ficou mais rápido. Martin conseguir arrumar uma permissão para dirigir aqui na Índia que vale 20 anos, hohoho! Então foi tudo tranqüilo, se a polícia nos parasse, estávamos legalizados.

Chegamos em Arambol e arrumamos uns barracos de palha para dormirmos que nos custaram 4 reais cada um! Bom, como era só uma noite, dava para a gente sobreviver. Só tinha a cama e um ventilador de teto. Banheiro do lado de fora.


De carnaval não vi nada, só praia, sol, por do sol, água morna, sombra fresca, noite estrelada. Goa não é um paraíso, suas praias não são que nem as do Brasil, mas lá tem algo bem diferente: segurança. Encontrei um inglês aposentado que desde outubro passado ele está em Goa e, segundo ele, só volta em março. Para ele sim Goa é um paraíso, pois tem comida, bebida e moradia barata, praia e sol de graça. Por que voltar para o frio da Inglaterra?

Mas infelizmente tivemos uma notícia triste quando estávamos em Goa. Utkarsh recebeu uma ligação de um amigo que estava em Pune nos dizendo que o German Bakery, uma mistura de padaria/restaurante bem famoso entre os estrangeiros que moram lá, foi explodido. Pela primeira vez teve Pune foi vítima de um ataque terrorista. Sem preocupações, estávamos bem longe de lá, 14 horas de ônibus.

Enfim, depois de visitar a Goa antiga, com suas igrejas católicas construídas na era portuguesa, voltamos para Pune, em um ônibus um pouquinho mais caro que o outro. Bom, teve efeito. Ao invés de dois pneus furados, tivemos apenas um durante nossa volta. Incrível Índia!

Até +
(21/02/2010)

Ops! 5 minutos

Ops, só 5 minutinhos. Logo eu atualizo com muitas e muitas postagens!
Logo depois do Carnaval! :D

Até +
(08/02/2010)

Jeito indiano de ser



Um simples "sim" com a cabeça pode ter um significado totalmente diferente na Índia.

Confira esse comercial da Trueroots e veja um pouco do que estou acostumado a ver por aqui (em inglês).

Até+
(25/11/2009)



Jogando Futebol na terra de Brahma!



Sábado passado (21/11) fui convocado para algo não comum aqui: um jogo de futebol entre expatriados (estrangeiros) e um time local de Pune.

Ser estrangeiro em Pune é uma maravilha, oportunidades batem à porta. Sempre buscam estrangeiros pra tudo aqui, inclusive para serem figurantes em filme de Bollywood ou dançar em festas de casamento (ainda não tive a oportunidade).

O jogo foi um evento organizado por uma câmara de comércio local e patrocinado pela Volkswagen. Teve jornal, teve foto, teve gravação de DVD e teve narrador ao vivo. E eu estava lá, com a camisa número 2 e o meu companheiro de quarto Timo, da Finlândia, com sua camisa número 1 defendendo a nossa porteira. Foi muito divertido, todo mundo muito ruim de bola.

Caramba, e não é que coisa ruim se difunde mesmo! No meio do jogo entra em campo uma pessoa usando a camisa do Corinthians. É praga mesmo, hahaha! Era um brasileiro. É só falar em futebol que começa a pipocar brasileiro. No meio do jogo encontrei um monte.

Em campo, no geral eram alemães (quase todos trabalhando na Volkswagen) e brasileiros. Muito louco, agora é só esperar a próxima. Quando surgir escrevo aqui.

Ah, quase esqueci, vencemos por 4x2 de virada.

Abraço e até+
(25/11/2009)

Delhi, Agra e Jaipur: parte 1



Nessa primeira vez eu fui pra lá no final de setembro, eu e minha namorada! Delhi, Agra e Jaipur: lugar onde, segundo dizem por aí, é o destino de muitos casais que estão em Lua de Mel, tudo isso graças ao Caminho das Índias. Mas não encontrei nenhum brasileiro não.

Em Delhi encontrei o Lotus Temple, templo de todas as religiões; em Agra o Taj Mahal, templo do amor; e em Jaipur um “amigo” da Juliana Paes. Como que é?

Eu e minha namorada andando pelas lojinhas de roupas do “City Palace” em Jaipur, local onde mora o Marajá de Jaipur (uma espécie de família real local), se deparou com um vendedor caçador de firangis que descobriu que sou brasileiro. Instantaneamente me disse, babando de felicidade:

- Ráá, are baba! Sabia que eu tenho uma amiga brasileira?

- Hum!?

- É, ela é muito famosa.

Logo em seguida foi correndo para dentro da sua lojinha e pegou uma foto e me mostrou ele abraçado com a Juliana Paes e outra atriz que eu não lembro o nome, mas lembro de uma peça de teatro no Rio de Janeiro que eu assisti em que ela era a atriz principal.

Are baba! Aí que caiu a ficha. Muitas cenas da novela foram gravadas ali, naquela cidade. Muito legal. Com certeza devem ter passado por lá para fazerem aquela compra. Enfim, mesmo com essa intimidade criada por ele não comprei nada. Passei adiante e continuei minha viagem...

(Essa história continua...)

- - -



O Taj Mahal fica na cidade de Agra. É incrível, simétrico, todo feito de mármore, cheio de detalhes. O marajá que o construiu o fez para a sua mulher amada recém falecida, a única dentre as outras esposas que teve filho (se não me engano eram 14 esposas).

Em Delhi outro monumento incrível é o Lotus Templo, belo! Quem for pra Delhi tem que visitá-lo de dia e de noite. Lá reina a paz embora quando estava lá na primeira vez vi soldados chegando para rezarem lá no templo.

Em Jaipur é o local onde quem gosta de roupa indiana e jóias tem que colocar na agenda, além de ser um lugar muito romântico.



A viagem foi incrível, inesquecível. Nunca vou esquecer. Lugares maravilhos e de fato viajar pela Índia é uma aventura, pois tem mais malandro querendo passar perna em estrangeiro do que em qualquer outro lugar do mundo (a diferença aí no Brasil é que o pessoal é armado).

Venham, pois viajar na Índia é barato!

Até+
(25/11/2009)

Delhi, Agra e Jaipur: parte 2



Nessa segunda vez eu fui pra lá no meio de novembro, eu e um amável casal de brasileiros que gosto muito!

Em Delhi encontrei de novo o Lotus Temple; em Agra encontrei de novo o Taj Mahal; e em Jaipur encontrei de novo o “amigo” da Juliana Paes. Hahahaha... Meu Deus, e não é que ele se lembrou de mim! Dessa vez, como eu estava com turistas brasileiros, ele conseguiu vender uma peça de roupa, pois turista compra.

Aqui gostaria de propor um pausa, pois vou ensinar como se negociar na Índia.

Ele queria nos vender uma espécie de roupa indiana que custava 1500 Rupias (uns 60 reais). Realmente muito bonita.

Bom, então vamos negociar o preço. Ficamos um tempão discutindo o famoso “leva os dois que faço um desconto bem bom”.  Nessa o preço da roupa iria cair pra umas 1200 Rupias. Prestem atenção, é aí que entra a mágica de como se fazer negócio na Índia, a manha! É só fazer o seguinte: diz tchau e vai embora. Simples.

Quando saímos da loja ele gritou nas nossas costas: faço por 1000!

Continuamos indo embora...

Em seguida chamou nossa atenção novamente e acenou com os dedos da mão o valor de 900 Rupias. Demos mais alguns passos e com os dedos ele começou a fazer 800! Tentador...

Enfim, não compramos, mas poderíamos ter comprado por um desconto de 50%, pagando 30 reais.

Até +
(25/11/2009)