Jeito indiano de ser



Um simples "sim" com a cabeça pode ter um significado totalmente diferente na Índia.

Confira esse comercial da Trueroots e veja um pouco do que estou acostumado a ver por aqui (em inglês).

Até+
(25/11/2009)



Jogando Futebol na terra de Brahma!



Sábado passado (21/11) fui convocado para algo não comum aqui: um jogo de futebol entre expatriados (estrangeiros) e um time local de Pune.

Ser estrangeiro em Pune é uma maravilha, oportunidades batem à porta. Sempre buscam estrangeiros pra tudo aqui, inclusive para serem figurantes em filme de Bollywood ou dançar em festas de casamento (ainda não tive a oportunidade).

O jogo foi um evento organizado por uma câmara de comércio local e patrocinado pela Volkswagen. Teve jornal, teve foto, teve gravação de DVD e teve narrador ao vivo. E eu estava lá, com a camisa número 2 e o meu companheiro de quarto Timo, da Finlândia, com sua camisa número 1 defendendo a nossa porteira. Foi muito divertido, todo mundo muito ruim de bola.

Caramba, e não é que coisa ruim se difunde mesmo! No meio do jogo entra em campo uma pessoa usando a camisa do Corinthians. É praga mesmo, hahaha! Era um brasileiro. É só falar em futebol que começa a pipocar brasileiro. No meio do jogo encontrei um monte.

Em campo, no geral eram alemães (quase todos trabalhando na Volkswagen) e brasileiros. Muito louco, agora é só esperar a próxima. Quando surgir escrevo aqui.

Ah, quase esqueci, vencemos por 4x2 de virada.

Abraço e até+
(25/11/2009)

Delhi, Agra e Jaipur: parte 1



Nessa primeira vez eu fui pra lá no final de setembro, eu e minha namorada! Delhi, Agra e Jaipur: lugar onde, segundo dizem por aí, é o destino de muitos casais que estão em Lua de Mel, tudo isso graças ao Caminho das Índias. Mas não encontrei nenhum brasileiro não.

Em Delhi encontrei o Lotus Temple, templo de todas as religiões; em Agra o Taj Mahal, templo do amor; e em Jaipur um “amigo” da Juliana Paes. Como que é?

Eu e minha namorada andando pelas lojinhas de roupas do “City Palace” em Jaipur, local onde mora o Marajá de Jaipur (uma espécie de família real local), se deparou com um vendedor caçador de firangis que descobriu que sou brasileiro. Instantaneamente me disse, babando de felicidade:

- Ráá, are baba! Sabia que eu tenho uma amiga brasileira?

- Hum!?

- É, ela é muito famosa.

Logo em seguida foi correndo para dentro da sua lojinha e pegou uma foto e me mostrou ele abraçado com a Juliana Paes e outra atriz que eu não lembro o nome, mas lembro de uma peça de teatro no Rio de Janeiro que eu assisti em que ela era a atriz principal.

Are baba! Aí que caiu a ficha. Muitas cenas da novela foram gravadas ali, naquela cidade. Muito legal. Com certeza devem ter passado por lá para fazerem aquela compra. Enfim, mesmo com essa intimidade criada por ele não comprei nada. Passei adiante e continuei minha viagem...

(Essa história continua...)

- - -



O Taj Mahal fica na cidade de Agra. É incrível, simétrico, todo feito de mármore, cheio de detalhes. O marajá que o construiu o fez para a sua mulher amada recém falecida, a única dentre as outras esposas que teve filho (se não me engano eram 14 esposas).

Em Delhi outro monumento incrível é o Lotus Templo, belo! Quem for pra Delhi tem que visitá-lo de dia e de noite. Lá reina a paz embora quando estava lá na primeira vez vi soldados chegando para rezarem lá no templo.

Em Jaipur é o local onde quem gosta de roupa indiana e jóias tem que colocar na agenda, além de ser um lugar muito romântico.



A viagem foi incrível, inesquecível. Nunca vou esquecer. Lugares maravilhos e de fato viajar pela Índia é uma aventura, pois tem mais malandro querendo passar perna em estrangeiro do que em qualquer outro lugar do mundo (a diferença aí no Brasil é que o pessoal é armado).

Venham, pois viajar na Índia é barato!

Até+
(25/11/2009)

Delhi, Agra e Jaipur: parte 2



Nessa segunda vez eu fui pra lá no meio de novembro, eu e um amável casal de brasileiros que gosto muito!

Em Delhi encontrei de novo o Lotus Temple; em Agra encontrei de novo o Taj Mahal; e em Jaipur encontrei de novo o “amigo” da Juliana Paes. Hahahaha... Meu Deus, e não é que ele se lembrou de mim! Dessa vez, como eu estava com turistas brasileiros, ele conseguiu vender uma peça de roupa, pois turista compra.

Aqui gostaria de propor um pausa, pois vou ensinar como se negociar na Índia.

Ele queria nos vender uma espécie de roupa indiana que custava 1500 Rupias (uns 60 reais). Realmente muito bonita.

Bom, então vamos negociar o preço. Ficamos um tempão discutindo o famoso “leva os dois que faço um desconto bem bom”.  Nessa o preço da roupa iria cair pra umas 1200 Rupias. Prestem atenção, é aí que entra a mágica de como se fazer negócio na Índia, a manha! É só fazer o seguinte: diz tchau e vai embora. Simples.

Quando saímos da loja ele gritou nas nossas costas: faço por 1000!

Continuamos indo embora...

Em seguida chamou nossa atenção novamente e acenou com os dedos da mão o valor de 900 Rupias. Demos mais alguns passos e com os dedos ele começou a fazer 800! Tentador...

Enfim, não compramos, mas poderíamos ter comprado por um desconto de 50%, pagando 30 reais.

Até +
(25/11/2009)

Viagem para Goa!


Finalmente! Neste último final de semana fui para Goa, o famoso estado indiano em que se encontram as melhores praias do país e onde o povo fala português.

Depois de quase 8 horas de viagem de carro, após atravessar estradas esburacadas e no meio do nada, apenas parando para comer e tomar chái, eu e meus amigos da JCI (Junior Chamber International) chegamos em Ponda, uma cidade feia, suja, longe da praia e onde poucos falam português. Fomos à Ponda para particiar da “Zone Conference” , evento de premiação da JCI para o seus membros e para a eleições do presidente local. Muito chato.

Além de consumir a noite de sábado e o dia de domingo, não pudemos aproveitar o ensolarado dia na praia. Estaria esta viagem perdida? Não. Não mesmo! Foi um dos melhores momentos na Índia. Passamos toda a madrugada em Calangute, uma praia há um pouco mais de 1 hora de carro de onde estávamos. Ficamos quase a noite toda em um quiosque na praia onde rolava um karaokê. Conversamos, bebemos e comemos muitos quitutes indianos (hehehe), e o melhor que era mais barato do que em Pune!

Em seguida, após caminhar na praia observando a lua no mar, chegamos a uma discoteca pra finalizar o resto da noite. Estava quase vazia, porém muito animada. Só saímos de lá após as 5h30. Para nós, o outro dia apenas começou após o meio-dia. Foi duro. Depois de levantar e ir para aquela super e “animada” conferência, enfim, almoçamos (quase 4h da tarde). Comi, mas comi muito mesmo. Comida indiana é muito boa, mas perigosa. Não exagera que a pimenta é forte.

Certo! Depois de nos despedirmos do pessoal da conferência super animada, pegamos mais umas 10 horas de estrada em direção a Pune. A viagem a Goa foi muito boa, mas felizmente preciso voltar pra lá pra poder aproveitar melhor o que o lugar tem a oferecer.

Embora muito cansados, gastamos mais da metade da viagem de retorno discutindo sobre os relacionamentos amorosos dos indianos: do primeiro encontro ao divórcio. Dá pra imaginar: vir pra Índia e discutir esse assunto em um carro por horas a fio durante a madrugada com três indianos e uma holandesa. Comédia! Eu fiquei na minha.

Enfim, mas agora entendo um pouco como funciona a coisa por aqui. No próximo post escrevo o que saiu dessa conversa. Agora preciso dormir.

Até +
(04/11/2009)

Pegar ônibus na Índia. Pra quê?


 
Hey, pessoal!

Deem uma olhada na fota acima. Chutem o que é.

Aqui em Pune, e provavelmente em toda a Índia, os destinos dos ônibus não estão escritos em Íngles, estão em Hindi. Nesse pequeno pedaço de papel está escrito o destino que tenho que ler nos ônibus pra poder ir pra casa ou para o trabalho.

Rá! Como ler essas "cobrinhas" se os ônibus não param nos pontos. Sim, eles não param! Eles passam pelos pontos.

Esses dias fui tentar pegar um ônibus e pra quê? Estava transbordando de pessoas. Eu desisti só de olhar. Mas incrivelemente uma pequena criança, lá com os seus 7 anos de idade e sua mochila escolar nas costas, surgiu repentinamente entre as pessoas que estavam na rua e deu um ágil salto em camera lenta em direção à porta do ônibus agarrando-a com suas pequenas mãos e se enfiou por debaixo das pernas da multidão que se encontrava dentro do ônibus.

Tá, acho que vou pro trabalho de Rickshaw mesmo. Eu já não tenho mais idade pra pegar ônibus.

Até +
(04/11/2009)

Juro que não estava com preguiça.



Aos que entraram no meu blog procurando encontrar alguma postagem nova, desculpem-me pela demora, juro, eu não estava com preguiça.

Aqui em Pune tivemos problemas com o pagamento da conta da Internet e por isso ficamos offline.

Logo em seguida, depois de termos pago a bendita da conta e de muita demora para religarem a internet, adivinhem meus caros, tivemos problemas com conta de eletrecidade.Ficamos dois dias "offlight".

Tudo bem, it is Pune experience!

Agora creio que tenho mais tempo para escrever, embora esteja indo para Mumbai no meio desta semana para recepcionar um casal de brasileiros que estão chegando para o casamento do meu chefe . Yes!  Verei um tradicional casamento indiano).

Ok, era só isso mesmo! :-)

Até +
(04/11/2009)